segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

2012: ínicio de um novo mundo

    2012 começou parecendo mais um daqueles anos... Parecendo... Mas, quase na metade do Paulista, o humor do palmeirense já mudou, as expectativas cresceram, a esperança também. Mas qual é o motivo disso?
    Se ano passado só tínhamos uma jogada (e em alguns outros anos da década, nem isso) hoje mudamos. Temos as faltas mortais de Assunção. Temos a velocidade de Maikon Leite que parece se reproduzir dentro de campo, e as vezes corre mais até do que a bola. Bracos, então, só está nos trazendo alegrias.
    Além disso, em anos anteriores, contávamos com uma escassez de jogadores. Em algumas posições, nem reservas tínhamos. Hoje temos, no mínimo, dois jogadores de certa qualidade por posição (com exceção do ataque, uma vez que Fernandão deve esttar de saída do clube, e Ricardo Bueno não pode ser considerado um jogador).
    Agora falta a contratação de Wesley, única posição carente em nosso esquema titular. O ex-santista viria para entrar no lugar de  João Vitor/Patrick no time titular, proporcinando-nos dois ótimos suplentes também. O Palmeiras está fazendo uma campanha, na qual torcedores pagariam por Wesley, o que pra mim é ridiculo, mas para quem quiser, o link está aí. O jogador é fundamental para almejarmos um ou até mais títulos nesse ano.
    O esquema tático do time também impressiona. Tirando os gambás, o Verdão tem o esquema mais sólido entre os quatro de São Paulo. Apresenta consistência, uma defesa forte, um ataque rápido e eficiente, que tem nas bolas paradas de Assunção, sua arma mortal.
    O que precisamos agora, é nos mantermos assim. Só melhorarmos. E lutarmos com todas as forças pelo título paulista, pois esse é essencial num planejamento da temporada. Ano passado, fomos assaltados, é verdade, mas deixamos o Paulistão escapar. E naquele momento a temporada desandou. Ainda pensando na eliminação, tomamos uma sacolada do Coritiba, e fomos eliminados de uma Copa do Brasil com times medíocres. Daí pra frente, crises e mais crises.
    Esse ano, porém, o ambiente é outro. Kléber deixou o clube, e agora não temos o causador das rachas no grupo. César Sampaio foi contratado e vem exercendo, com excelência, a função de bombeiro das crises. E o Palmeiras segue firme e forte.

    Pode parecer meio cedo, mas é por esse e outros motivos, que eu, e todos os palmeirenses, podemos ter grandes esperanças e expectativas para que õ mundo não acabe em 2012. Pelo contrário, temos esperança de que um novo mundo alviverde comece.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Falta de estrelas deixa Dunk Contest sem graça


       Foi o pior da história. Faltou apenas alguém fazer uma bandeja para finalizar em bom estilo. Teve a pior enterrada de todos os torneios. Foi o Slam Dunk Contest 2012...

       Não se pode culpar apenas os envolvidos. Para o campeonato de enterradas voltar a ser fantástico, algumas mudanças precisam ser feitas no regulamento, mas a maior parte terá que vir da boa vontade dos grandes jogadores.

       O campeonato já tem algumas décadas de existência e a criatividade vem decaindo, naturalmente. Mas o pior é que as estrelas da NBA não querem mais participar do campeonato...

       Quem diz que o campeonato de enterradas está mal há muitos anos se esquece de que ano passado tivemos um dos melhores da história. Em 2008 a competição foi fantástica também.
       Nesses anos, Blake Griffin e Dwight Howard, jogadores de primeira linha, brilharam. Foi isso que trouxe a animação da torcida e de todos que assistiam o evento. Os competidores que não eram muito famosos, como JaVale McGee e Gerald Green, que competiram em 2011 e 2008, respectivamente, eram jogadores “super-atléticos”, que já tinham mostrado seus potenciais em outras competições ou na temporada regular. Não é o caso de Chase Budinger e Jeremy Evans ( que, por incrível que pareça, foi o menos pior desse ano e acabou vencendo o torneio ), por exemplo.

                      

       O regulamento desse ano tirou a final e os juízes. Cada competidor enterra três vezes e o voto popular decide o vencedor. Até aí tudo bem. Mas ele deveria, também, obrigar o jogador a dar duas, das três enterradas, sem assistência, sem carros, motos ou ursinhos envolvidos. Apenas ir lá e cravar com força e plasticidade, sem teatrinho babaca.
       
       Enfim, o que falta mesmo são as estrelas da liga competirem no torneio mais esperado de todo o final de semana. Quem sabe ano que vem não pinte uma turma com Wall, Rose, Griffin e Westbrook...
       

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

São Paulo - O início de um novo projeto

Caros tricampeões mundiais,

          Mais um anos se inicia e a torcida são-paulina é mais mais uma vez obrigada a ver o time fora do torneio o qual somos acostumados a participar e competir, o qual nos fez ganhar respeito e consideração internacionalmente, o qual nos apresentou o mundo. Sim, o São Paulo terá de disputar a Copa do Brasil novamente, e isso é uma realidade.
          Mas toda essa fama tricolor mundo afora, proveniente de suas várias conquistas dentro e fora do Brasil, não surgiu do nada. Tudo ocorreu devido à um longo planejamento que se arrastou desde antes da época de Telê Santana. Planejamento que foi sendo respeitado, mesmo que com intervalos, conforme o clube, diretoria, elenco, estrutura, foram sendo alterados.
          Temos como última glória desse largo período, o tricampeonato brasileiro conquistado em 2006, 2007, e 2008. Desde então, enfrentamos três anos de seca, não que os times não fossem competitivos ou competentes, pelo contrário, o que faltou foi a gana de vitória, o prazer da vitória. Mas isso não vem diretamente do jogador, claro que tem sua parcela de culpa, mas tudo é resultado de uma mudança de pensamento e de ação que surgiu lá no Sr. Juvenal Juvêncio. Nosso presidente se tornou cada vez mais um sujeito incompreensível, que adora uma briga extra campo, seja com imprensa, seja com empresário, seja com cúpulas rivais, que contrata por quantidade e não por qualidade... Enfim, o Tricolor, tão acostumado a vencer, lembrado por sua estrutura invejável e diferenciada, se tornou um clube comum em relação ao que era.
          Para 2012, tudo tende a ser diferente. Dessa vez, Juvenal resolveu acabar, pelo menos temporariamente, com aquela antiga política, e colocar a mão no bolso investindo em contratações que viriam para vestir a camisa de titular. Trouxe Bruno Cortez, melhor lateral-esquerdo do país em 2011, Fabrício, jogador de liderança que daria mais consistência ao meio, e Jadson, a grande contratação do clube para temporada, que veio com status de ser o tão sonhado camisa 10 que o SPFC precisava. Além de já contar com Lucas e Luis Fabiano no elenco. Chegaram jogadores para compor o plantel, mas que de repente também podem beliscar vagas na equipe principal, como é o caso de Paulo Miranda, Edson Silva, zagueiros, do volante Maicon, e do veloz atacante Osvaldo.
          Enquanto chegaram jogadores, saíram outros. Mas saíram aqueles que, ou não demonstraram capacidade de vestir a gloriosa e pesada camisa tricolor, como Xandão, ou eram os verdadeiros empecilhos para um ambiente bom dentro do clube, como Marlos e Dagoberto.
          Um time forte e muito competitivo está em formação, o São Paulo tem um elenco equilibrado e recheado de atletas competentes. Na minha opinião, o Tricolor entra com tudo em todas as competições, brigando de igual para igual do começo ao fim. Só nos resta saber se todos estão se sentindo aptos a vestir a camisa e se entregar seja qual for a circunstância. Mesmo que não ocorra nesta temporada, sinto que não tardaremos a voltar às glórias, e que logo mais surgirão mais troféus no nosso congestionado memorial no Morumbi.
          Para o São Paulo FC retornar de onde nunca deveria ter saído, é preciso que seja dado um passo de cada vez, com calma e firmeza, e que este projeto que se inicia agora seja respeitado e seguido, como ocorreu até poucos anos atrás.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Gigante pela própria natureza. Merecedor da nação que o segue


    Caros amigos, é a primeira vez que escrevo no blog e espero que gostem do texto. Quando meu amigo me convidou para escrever sobre qualquer assunto que envolvia o futebol, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi o Corinthians. Muitos se perguntam, por que o Corinthians? A maioria critica, faz brincadeiras, piadas de mau gosto e coisas do tipo, mas no fundo sempre me pergunto se essas pessoas que tanto falam do Corinthians têm algum motivo. Será que é inveja? Ou quem sabe é a angústia de ver que um simples clube criado por operários cresceu tanto e se tornou hoje, mesmo sem a Taça Libertadores e qualquer outro título, no maior clube do Brasil. Para os que não entenderam vou explicar resumidamente, mas de uma forma verdadeira e real o que é Corinthians.
    Nunca foi o coadjuvante, conseguiu ser o protagonista na crise, na liderança ou na lanterna. Todo santo dia só se fala no Corinthians, você liga a TV e discutem a fase do Corinthians, liga o rádio e há sempre uma reportagem sobre o Corinthians. Isso não é comprado, não é sorte, é apenas mérito místico de quem conseguiu se transformar em um gigante saindo da lama, e é essa a história. História que faz do Corinthians alvo de piadinhas, de rótulos não tão atuais, mas eternos; “maloqueiro, sofredor, favelado”, mas que também faz do Corinthians um clube diferenciado, gigante pela própria natureza, merecedor da nação que o segue. Conquistou algo que raros conseguiram, que é uma torcida gigante e fiel, e FIEL é aquele que está ali na alegria e na dor, como nota-se o crescimento da massa alvinegra nos extremos momentos de dor. Aquele bando de loucos que tanto incomoda aos rivais continuará crescendo, independente de títulos, crises, rebaixamentos ou problemas administrativos. Simplesmente porque o Corinthians assim se fez, assim cresceu e assim se tornou no que é hoje: Inexplicável, Incrível, Inesperado.





Allan Hasbani.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Lakers busca alternativa para a armação


            O Lakers precisa de um novo armador. Os dois últimos jogos indicaram isso. Primeiro Jeremy Lin fez 38 pontos, seu máximo na carreira, em cima de Derek Fisher e Cia. Depois José Calderón fez 30 pontos, também seu máximo na carreira, de novo em cima de Derek Fisher, Steve Blake...
       Chris Paul, nos Playoffs do ano passado, aterrorizou a defesa Angelina com sua capacidade de penetração e abertura de espaços. Ele passava por Fisher facilmente e fazia a defesa do Lakers se deslocar, encontrando arremessadores livres.
       Estes são problemas defensivos dos nossos armadores. Mas o problema está, também, no outro lado da quadra.
       No ataque, Derek Fisher não consegue fazer o time se movimentar, também não envolve os pivôs Gasol e Bynum de forma efetiva. Quando Kobe Bryant está em quadra, ele assume esta função, porém, quando fora dela, tem de confiar em Fisher ou Blake, o que não está dando resultados. Mike Brown percebeu isso e aumentou muito os minutos do ala – armador, o que não é bom, mas é necessário até que se ache outra alternativa.
       Ano passado, Lamar Odom costumava atuar bastante quando Kobe estava no banco. LO é um point – forward, que tem muita inteligência com a bola na mão e sabe atacar a cesta. Mas Lamar saiu e o Lakers está com dificuldades para repor esta peça.
Mitch Kupchak sabe desta deficiência no time e procurou um armador na pré-temporada. Porém, o Lakers não pôde oferecer nada além de salários mínimos para os free agents, o que impossibilitou a chegada de qualquer jogador relevante.
O General Manager do Lakers está fazendo de tudo para adquirir um armador melhor sem ter de se desfazer com um de seus pivôs, o ponto forte da equipe. Gilbert Arenas é uma das possibilidades.
Arenas foi dispensado pelo Orlando Magic pela amnesty clause. Ele é famoso
por seus problemas fora de quadra, porém, alguns anos se passaram desde seu famoso incidente ( levou uma arma de fogo para o vestiário ) e o Lakers não tem muito a perder apostando no veterano. Ele viria pelo salário mínimo de veteranos, cerca de 1.4 milhões de dólares por temporada.
       Outro jogador cogitado é Ramon Sessions, armador do Cavs, que perdeu espaço com a chegada de Kyrie Irving. O time de Cleveland já decidiu seu “preço”: uma escolha de primeiro round para o próximo draft. A grande dúvida de LA é se, de repente, é possível com uma escolha na casa de 24, 25, do primeiro round, encontrar um armador melhor que Ramon Sessions, que é conhecido por ser um mal defensor, porém um bom jogador ofensivo.
       São muitos rumores que giram em torno de LA. No último mês já especularam Rondo, Lowry, Harris, Alston, Iverson e muitos outros armadores no Lakers. É um sinal de que Mitch sabe os problemas do time e está tentando melhorar o elenco.
       De concreto, porém, apenas Arenas, que treinou esta semana em Los Angeles e causou boa impressão nos olheiros do Lakers. Pode ser que o “ Agent Zero “ pinte por aí.
       

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Timão bate no São Paulo no último jogo antes da Libertadores


        Pacaembu. Corinthians x São Paulo. Há sete anos que o resultado parece óbvio. São Paulo: freguês.
        Corinthians fez um de seus melhores jogos em um bom tempo. Desde o empate por 0 x 0 contra o mesmo São Paulo, pelo Brasileirão do ano passado, que o Corinthians joga de forma burocrática, dependendo de jogadas individuais, normalmente feitas pelo Alex, e segurando resultados mínimos.
        Antes, no primeiro semestre, o Corinthians marcava a saída de bola com vontade, jogava com velocidade e com passes longos e precisos. O que mudou? Talvez Tite tenha entendido que o desgaste físico da equipe ao longo do ano requeria um esquema mais conservador, caso contrário, a queda de rendimento seria ainda mais acintosa, no final da temporada. Funcionou, afinal, o time foi campeão brasileiro. Porém, para a Libertadores, será necessário o Timão voltar a ser aquele time veloz, objetivo e forte fisicamente.
         Hoje, foi o primeiro passo para a concretização desse objetivo, que citei acima.
        Jorge Henrique é um jogador, que por características próprias, marca muito e é veloz. Porém, há algum tempo ele vive uma má fase técnica. Hoje, JH foi o melhor em campo de um Corinthians dinâmico, com Danilo marcando e subindo para apoiar, com Paulinho aparecendo pro jogo e, mais importante, com jogadas de linha de fundo efetivas e constantes.
        Em escanteio, Danilo fez 1 x 0. Falha grosseira da defesa são-paulina. O meia corintiano subiu sozinho, na pequena área.
        O Corinthians manteve um domínio absoluto em todo o primeiro tempo. Porém, um pênalti infantil de Alessandro poderia comprometer o resultado. Jadson, estrela do time visitante, tomou pouca distância e isolou de forma tosca. Se tivesse olhado para o goleiro, só teria o trabalho de tocar no canto.
        No segundo tempo, o Timão criou algumas chances, mas segurou o jogo de forma efetiva. Poucas chances para o São Paulo, que teve um expulso, João Filipe, após agressão digna de punição, em Jorge Henrique.
        O São Paulo ainda criou algumas chances, mas Julio César fechou a meta alvinegra.
        Ainda deu tempo de Douglas estrear. O meia ainda está um pouco fora de forma, mas foi muito bom ver ele jogando logo após ser contratado, vai ter papel fundamental na Libertadores.

               


Pós Jogo- Palmeiras 3 x 0 Ituano

    Pode parecer pouca coisa. Uma vitória, contra o fraco time do Ituano. Mas o palmeirense ontem ficou feliz. Pela primeira vez, acho eu, desde o Paulistão do ano passado. Os torcedores alviverde, finalmente, viram um time jogando com prazer, vestindo o manto alviverde.
    E o jogo começou alucinante. Maikon Leite infernizava o lado direito da fraquíssima defesa do Ituano. Barcos parecia já estar inserido no time há meses, tamanho era o entrosamento com os companheiros. E Assunção, bom, era o Assunção de sempre. Genial.
    Logo aos 7, o Verdão ja abria o marcador. A jogada começou com um drible lindo de Barcos, na ponta esquerda da área. A bola foi para o outro lado, para os pés do infernal Maikon Leite, que cruzou, e o goleirão espalmou mal. Resultado: Patrick fez de cabeça.
    Mas, diferentemente do que acontece em 8 de cada 10 jogos do Palmeiras, o time não parou após o primeiro gol. E não muito tempo depois, Assunção cruzou e Barcos deixou o dele, levando os quase 12 mil espectadores alviverdes ao delírio.
    A partir daí, o jogo esfriou. O Palmeiras ainda tinha suas chances e era muito sólido na defesa. Quando começou a levar certa pressão no início da segunda etapa, Felipão mexeu muito bem, colocando João Vitor no lugar do cansado Daniel Carvalho. A saída de bola melhorou, assim como a marcação. E pouco tempo depois, o Verdão fechava o marcador, num cruzamento de Assunção, para o talismã alviverde, Arthur, fazer seu segundo gol em dois jogos com a camisa palmeirense.
    Luiz Felipe ainda mexeu outra vez muito bem, colocando Pedro Carmona no lugar do também cansado Marcos Assunsalva, que foi ovacionado de pé.
    Mais do que a vitória, outros fatos trazem tamanha felicidade para a nação palmeirense. Felipão parece ter achado a escalação ideal; além disso, o técnico colocou, no máximo, três volantes em campo no sábado, um grande avanço; Barcos já mostra ter total entrosamento com o resto do time; Assunção mais uma vez foi brilhante; o time, depois de muito tempo, voltou a jogar com prazer; e, finalmente, time e torcida parecem estar em total harmonia.

NOTAS

Deola- não teve muito trabalho no jogo, mas quase falhou em um chute de lomge- 7,5
Cicinho- mais uma vez jogava bem. Foi amarelado no fim do primeiro tempo, e, por precaução, acabou sendo substituído- 7,5
Juninho- pouco acionado, também pouco apareceu- 7
Henrique- PERFEITO! Parece ter voltado a ser o Henrique de 2008- 9,5
Leandro Amaro- uma partida sem erros, tirando alguns escorregões- 7
Assunsalva- simplesmente genial- DEZ
Marcio Araújo- parece que quando a fase do time é boa, nem ele compromete- 8
Patrick- finalmente resolveu jogar! Medo da chegada do Wesley?- 8,5
Daniel Carvalho- muito marcado, mas achou espaços para alguns passes geniais- 7,5
Maikun Aguero (Maikon Leite)- ele voltou! Que jogo do menino! INFERNAL!!!- 9
IbraimoBarcos- faz a torcida delirar! Finalmente encontramos nosso matador?- 9
Arthurlismã- 2 jogos, 2 gols. Já fez mais que o Ricardo Bueno- 8
João Vitor- reanimou o time com a sua entrada- 8
Pedro Carmona- mostra que tem potencial. Precisa ter mais chances- 8

Luiz Felipe Scolari- parabéns! Deu show!- DEZ

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Um Capítulo Verde da História

     Em meio a esse chato começo de ano, quando a única coisa que esquenta os noticiários esportivos são contratações e negociações, não há muito sobre o que escrever, pelo menos, até o Paulistão esquentar. Então, só resta falar do passado, uma parte específica do passado, não muito gloriosa para a Sociedade Esportiva Palmeiras.

                                                                       ***


    O Palmeiras já fez história em vários momentos. Mas um, em especial, é pouco lembrado, porém, importantíssimo para o futebol brasileiro. Esse "esquecimento" deve-se ao fato de que o ocorrido aconteceu na fase mais escura da história do Verdão: a queda para a Série B, em 2003.
    Até 2003, poucos times já tinham caído para a Segunda Divisão. O Fluminense, que chegou até a cair para a Série C do Brasileiro, e o São Paulo que havia caído, nos anos 90, para a Série A2 do Paulistão, eram as exceções. Porém, como todos sabem, ambos os times tinham retornado a elite do futebol, brasileiro e paulista, no tapetão, ou seja, sem ao menos ganhar a Série B, para isso, graças a mudanças no regulamento das competições.
    Assim, quando Botafogo e Palmeiras caíram, no fatídico ano de 2002 era de se esperar que eles também voltassem sem ao menos precisarem jogar a Segundona. Muito pelo contrário. Mustafá Contursi, é verdade, chegou a até tentar que o Verdão subisse no tapetão, mas felizmente não conseguiu, graças a um imbróglio com as cotas televisivas do novo Campeonato Brasileiro.
    Logo, o Verdão e o Botafogo teriam que, pela primeira vez na História, subir na bola. Uma tarefa um tanto díficil, uma vez que os times do interior os consideravam seus maiores adversários e até inimigos.
    Mas foi isso que aconteceu. Com um time cheio de garotos, frutos do vice campeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior daquele ano, São Marcos no gol, após ter recusado uma proposta milionária do gigante Arsenal da Inglaterra, e Jair Picerni no banco, o Verdão passou, fase por fase, do turno de pontos corridos até o quadriangular final, para retornar a Série A.
    O Palmeiras, campeão de Segunda Divisão de 2003, e o Botafogo, o vice, foram os primeiros times a se reerguer na bola. E assim, no futuro, obrigariam todos os outros times grandes, como Grêmio, Vasco, Corinthians, entre outros, a retornarem a elite, jogando futebol. Um avnço gigantesco para o corrupto futebol brasileiro.

    Era a Sociedade Esportiva Palmeiras, mesmo no momento mais escuro de sua gloriosa vida, fazendo história no Futebol Brasileiro.