O Brasil não tem nenhum técnico de futebol que, na realidade, faça a diferença.
Existe um número relativamente grande de técnicos medíocres. Medíocre aqui não é ofensivo, significa comuns.
Quando muda é trocar seis por meia dúzia. O Leão era bom mas um temperamento horrível. O único acima da média era o Luxemburgo, embora ele seja um mau caráter. Mas mesmo ele decaiu e se juntou à mediocridade. Restou o Muricy.
Ele é inteligente, honesto no seu trabalho e competente. O perigo é seu humor que necessitaria de um tratamento psiquiátrico. Daí o risco: ou ele se enquadra bem com os jogadores do time (e também com os diretores) e aí um passo para o sucesso ou o time o rejeita ou a diretoria bate de frente com ele e aí o desastre.
O Santos FC enfrenta um dilema arriscado. Eu pessoalmente acho que valeria experimentar.
Jayme Murahovschi
(cujo item mais importante do currículo é ser avô do Fernando S.)

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