Uma
torcida. A torcida. O Corinthians. O que é Corinthians? É um time? Uma torcida?
Um órgão de crença? É o Corinthians!
É
impossível explicar o Corinthians, o Timão... Meu, para que ser corintiano?
Futebol é entretenimento, certo? Pra que sofrer como um louco? Ninguém sabe. E
é por isso, sim, por essa questão, que somos Corinthians.

Cada vez
que um torcedor olha para o escudo alvinegro, mil lembranças vem à cabeça. Mas
cada momento feliz vale muito. Muito mais do que qualquer um pode imaginar.

Em algum
canto desses milhões surgiu um tal de Sócrates. Que ao longo da vida, através
de muito esforço, virou Doutor. Título de muita honra, caro Sócrates.
Mas ele fez
mais. Sócrates, conseguiu, através das suas lindas vivências durante sua vida,
descrever uma parte do que é ser corintiano. Ele é o único a conseguir isso. O
pioneiro, o mestre:
“Ter tido a
oportunidade de viver boa parte, e a mais importante parte, de minha vida,
dentro do Corinthians é algo extraordinário! Estive no Corinthians de 1979 a
1984.

A história
está bonita demais. É uma pena que Sócrates não pôde estar aqui para visualizar
seu povo comemorando. Mas, como digo, se os mestres não são imortais, seus
legados são intocáveis.
Com “apenas
isso” de inspiração, 11 jogadores entravam em campo, hoje, no Pacaembu, para
dar um bonito último capítulo à essa maravilhosa história.

Não sei nem
por onde começar, falando do jogo. Temos um juiz fraco que apita o início da
partida. Ele não merece tal reconhecimento. Já sei, vamos começar por Liédson.
Não, o
Liédson não fez gol hoje, nem jogou bem. Mas ele é um guerreiro, um corintiano,
esforçado e dedicado, que se doa para essa nação que lhe aplaude mediante
qualquer situação.

Acabei até
fugindo do jogo, mas a menção é mais do que merecida.
A partida
começou quente, com o Palmeiras distribuindo pontapés e soladas.
Uma figura
minúscula, que os torcedores de seu time o chamam de ídolo, foi expulsa após
apelar para a violência ( aliás, como chamar de ídolo um cara que, por
indisciplina, ficou de fora do maior jogo do ano... ).
Depois o
Flamengo fez um gol, de empate, no jogo do Rio.
Ah, deu
briga no jogo, também. Jorge Henrique fez a mesma graçinha que os palmeirenses
fazem todo jogo. A diferença está no espírito esportivo. Os verdes bateram.
Realmente,
o jogo foi pouco para o que esse título representa.
O livro de
uma etapa histórica do Corinthians está sendo fechado. Mas existe uma certeza
em todos os corintianos. Essa não é a primeira e, muito menos, a última edição.
Porque o corintiano tem pensamento positivo, tem garra, amor.
Parabéns
Corinthians. Parabéns Sócrates, por sua vida tão especial.
Um
abraço de Lucas Herzog, 1 em 30 milhões.
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